Teorias do Jornalismo

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As Teorias do Jornalismo representam um claro avanço na construção do jornalismo como área de conhecimento humano. De forma bastante satisfatória, elas ganham cada vez mais espaço nos meios acadêmicos e consagram a afirmação de que a formação de um bom profissional de jornalismo deve passar pela universidade, para que haja aprendizado e reflexão específica sobre o ofício.

Quem já conhece bem essas matérias, não têm dúvidas de elas ajudam a clarificar a produção jornalística e como o jornalismo é, na verdade, um instrumento de construção da realidade – através de suas representações sociais – ao invés de ser uma janela que transmite o que é o mundo em sua total verdade absoluta. Ou seja, de fato, está comprovado que a neutralidade e imparcialidade total, até mesmo do jornalista mais honesto do mundo, não é algo possível.

O jornalismo, portanto, se solidifica cada vez mais como uma área do conhecimento humano, que exige de seus profissionais reflexão de conhecimento específico, principalmente numa era global da informação, que envolve diversos interesses econômicos e sociais privados e governamentais.

As teorias mais conhecidas e debatidas no meio acadêmico são:

1. Teoria do Espelho
2. Teoria do Gatekeeper (ou Teoria da Ação Pessoal)
3. Teoria Organizacional
4. A Teoria de Ação Política ou Teoria Instrumentalista
5. Teoria da “Distorção Involuntária”
6. Teoria Etnográfica
7. Teoria do Agendamento (Agenda-Setting)
8. A Perspectiva da Espiral do Silêncio
9. Teoria do Newsmaking ou Teoria Construtivista
10. Teoria Estruturalista ou Teoria dos Definidores Primários
11. Teoria Interacionista

Essas teoria têm o objetivo de responder duas perguntas básicas: 1) por que as notícias são como são? e 2) quais efeitos elas provocam.

Os artigos disponíveis acima foram retirados
do livro “Teorias e Técnicas do Jornalismo e da Comunicação”
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